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Desenvolvimento sustentável e investimentos serão impulsionados com Lei do offshore, destaca FIERN

FOTO: DIVULGAÇÃO

A Lei que trata da produção de energia eólica em alto-mar no Brasil deverá acelerar decisões de investimento capazes de alavancar não só a indústria, mas também o desenvolvimento em Estados e Municípios. Sancionada pelo presidente Lula, no último dia 10, a Lei nº 15.097/25 estabelece regras como as formas de cessão de uso das áreas para geração de energia.

No Rio Grande do Norte, líder nacional em geração de energia eólica em terra, estudos desenvolvidos pelo Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis mostram que o potencial para futura geração offshore – com parques eólicos no mar – alcança 54,5 GW no estado e seria suficiente para suprir cerca de ⅓ de toda energia elétrica brasileira em 2020 (aproximadamente 651TWh).

O presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte, Roberto Serquiz, pontua que o estado é o 4º do Brasil em projetos offshore, somando 19,5 GW que já representa quase o dobro do que é gerado em terra no estado. “O RN é o carro chefe da eólica no país. E a eólica offshore é a nova fronteira de geração onde o nosso estado permanece em projeção”, destaca.

“A nova regulamentação garantirá segurança jurídica, previsibilidade e, mais importante, orientação para as concessões e ocupações no mar territorial, na zona econômica exclusiva e na plataforma continental. Agora é avançar na regulamentação, que trará o detalhamento de informações necessárias para a atração dos investimentos”, enfatiza o presidente da FIERN.

Atualmente são 10 empresas interessadas no estado e, um dos projetos, trata-se da primeira planta de pesquisa do país levada a frente pelo Instituto SENAI de Inovação (ISI-ER), referência nacional em pesquisa no campo das energias renováveis.

Com a chegada do offshore, o presidente da FIERN pondera que todos os setores beneficiados serão convocados a dar um salto de tecnologia aplicada. “Neste sentido, o SENAI tem trabalhado fortemente com desenvolvimento e inovação, exemplo disto foi a inauguração da FAETI, a primeira faculdade do país voltada especificamente para esta área de formação”.

“O RN tem indústrias plenamente capacitadas para fornecer produtos e serviços para os grandes investidores do setor, visto a expertise do estado com as energias onshore. Por outro lado, sabemos que 98% das empresas locais são micro e pequenas, para estas, o Sistema FIERN atua com capacitação e consultorias para agregar novas empresas à esta vasta cadeia econômica”, completa Serquiz.

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