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Debate da Band Natal expôs fragilidade do governo Fátima, que teve sua gestão fuzilada pelos adversários

FOTO: REPRODUÇÃO/BAND

Redação Blog do FM

O primeiro debate com os candidatos ao governo do estado, ocorrido na noite desse domingo (07), promovido pela Rede Bandeirantes de Televisão. Em duas horas de sabatina, os candidatos pautaram o momento na televisão para ataques políticos e até mesmo oração.

Todos os candidatos externaram a fragilidade do governo Fátima Bezerra (PT) que, sem apresentar propostas relevantes para uma eventual próxima gestão, passou grande parte do evento rebatendo os concorrentes e tentando convencer ao eleitor que faz uma boa gestão para o RN. 

A atual governadora teve três pedidos de “direito de resposta” negados pela assessoria jurídica da emissora.

No comando de um governo sem obras para mostrar, Fatima centrou a defesa da sua gestão no fato de ter colocado em dia o salário do funcionalismo.

Os temas, saúde, fome, segurança e educação, foram os mais questionamos durante a sabatina. O momento também foi usado para a citação dos dois principais candidatos à presidência da República, Lula e Bolsonaro.

Fábio Dantas (Solidariedade), externou as deficiências da gestão Fátima Bezerra e fez questão de, por várias vezes, afirmar que não teve nada haver com o caos administrativo que foi protagonizado pelo governo Robinson Faria, de quem era vice-governador.

Dantas questionou fortemente a atual gestão sobre a falta de investimento na saúde e na infraestrutura das estradas que cortam o estado.

 

 
 
 
 
 
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O senador Styvenson Valentim ( Podemos) também não poupou críticas ao modelo de gestão de Fátima Bezerra, cujo governo foi conceituado por ele como “irresponsável “. Valetim também aproveitou o seu  tempo para fazer autopromoção e ainda justificar algumas polêmicas promovidas por ele enquanto senador, como retirada da assinatura da CPI do Ministério da Educação. Ele disse que esperava ser atacado por falas infelizes que proferiu contra as mulheres. O senador bateu forte na governadora pela falta de segurança pública para a população.

Com uma atuação de dar “dó e piedade “, o candidato Daniel (PSOL) se destacou por seu despreparo e pelo uso de uma retórica simplista e sem conexão.  Ele falou sobre educação, fome, democracia e fez ataques ao presidente Bolsonaro. Ele também fez questionamentos a governadora sobre a situação de fome em que vive expressiva parcela da população do estado.

Seguindo a cartilha “esquerdista ” do PSOL, o candidato defendeu a isenção de prisão para os marginais que cometem pequenos furtos. Nesse item, levou bons corretivos, dados pelo senador  Styvenson Valentin.

Clorisa Linhares que participou do debate através de uma autorização judicial, teve uma atuação também simplória no debate, não soube conectar nem suas ideias e se destacou apenas na defesa do governo do presidente Jair Bolsonaro. Ela usou parte de seus últimos minutos no evento para rezar um pai nosso.

Numa análise fria,  a participação de Fátima Bezerra no debate nada lhe rendeu de positivo. Pelo contrário,  o evento serviu apenas para mostra à opinião pública as mazelas de um  governo de uma gestora que pouca coisa tem para mostrar, além da retórica já cansada de que “pagou o funcionalismo”, vai avançar” ou que “teve a coragem” de fazer isso ou aquilo.

Para Fátima, teria sido melhor se tivesse ficado em casa fazendo crochê.

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