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CPI do MEC: Zenaide e Jean Paul assinam pedido para abrir investigação; Styvenson, não

SENADORES JEAN PAUL PRATES (PT), STYVENSON VALENTIM (PODEMOS) E ZENAIDE MAIA (PROS) – FOTO: JEFFERSON RUDY/GERALDO MAGELA/JEFFERSON RUDY / AGÊNCIA SENADO

Dois dos três senadores do Rio Grande do Norte assinaram o requerimento para abrir uma CPI para apurar supostos atos de corrupção no Ministério da Educação: Jean Paul Prates (PT) e Zenaide Maia (Pros). Da bancada potiguar, apenas o senador Styvenson Valentim (Podemos) se recusou a assinar o requerimento.

Para abrir a CPI, são necessárias 27 assinaturas. De acordo com o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o número foi alcançado na manhã desta quinta-feira (23). Agora, o pedido oficial de abertura será feito à Mesa Diretora do Senado.

Em entrevista à CBN nesta quinta-feira (23), Zenaide disse que os fatos denunciados são graves e que merecem apuração. Ela registrou que, no caso da pandemia, graças à CPI da Covid, o governo agilizou a compra de vacinas. A senadora diz que a investigação parlamentar salvou vidas.

“Assinei a CPI porque as denúncias de corrupção no MEC são graves. É função do Legislativo fiscalizar o poder público. As denúncias não partiram de partidos políticos. Essas denúncias graves contra o MEC foram os meios de comunicação que descobriram. Então, justifica a CPI. E a assinatura não foi de agora. Foi logo quando surgiram as denúncias”, afirmou a senadora.

Já o senador Jean Paul Prates se resumiu a afirmar, via redes sociais, seu endosso à CPI. Nesta quarta-feira (22), quando o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro foi preso, ele pediu rígida apuração.

“Agentes públicos negociando propina para liberar verbas da Educação. Que a PF tenha toda a liberdade para investigar e punir os culpados. No governo que diz ter acabado com a corrupção, espero que não queiram acabar é com as investigações!”, declarou Jean.

Pelas redes sociais, Styvenson criticou a eventual instalação de uma CPI e comemorou a atuação de órgãos de investigação como a Polícia Federal, que prendeu o ex-ministro. “Nem precisou CPI ou senadores com idoneidade ‘duvidosa’ investigar. Parabéns aos órgãos competentes como PF. Se tivesse CPI ainda estaria na fase do espetáculo político tirando bilheteria do circo dos horrores. Roubou, que seja preso”, afirmou o senador.

As denúncias

A abertura de uma CPI é avaliada no Senado desde março, quando vieram à tona denúncias de que pastores influenciavam a destinação de recursos no MEC, em troca de propina. O então ministro Milton Ribeiro foi demitido por causa disso.

A instalação da comissão ganhou força nesta semana depois que a PF prendeu Milton. Nesta quinta-feira (23), ele conseguiu habeas corpus e foi solto.

Portal 98 FM

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