
O deputado federal Benes Leocádio (União Brasil) comentou, em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan Natal, nesta segunda-feira (24), a saída da deputada federal Carla Dickson do seu partido. Embora tenha lamentado a decisão, Benes afirmou que respeita a escolha da parlamentar, mas destacou que a disputa por uma vaga na Câmara em 2026 dependerá não apenas do desempenho individual, mas também do desempenho coletivo da nominata.
“Olha, eu lamento a saída da deputada Carla da nossa família União Brasil, mas ao mesmo tempo respeito porque ela que sabe o potencial que tem para a disputa de 2026. Claro que eu não vou dizer aqui que ela está certa de que seria esteira de luxo. Ninguém pode prever essa situação”, disse.
O parlamentar explicou que, em eleições proporcionais, o resultado não depende apenas da votação isolada de um candidato, mas da soma de votos da chapa partidária ou federativa.
“O resultado eleitoral numa nominata depende muito do somatório de votos de todos os seus candidatos. E ninguém tem aqui, digamos, adivinhão no bolso, como a gente diz no popular, para saber quantos votos a federação vai ter, quantos votos o PL vai somar, quantos votos a nominata do PT vai somar. É toda uma conjuntura”, afirmou.
Benes lembrou ainda que, em 2022, três nominatas no Rio Grande do Norte não conseguiram atingir o mínimo exigido para eleger sequer um deputado, o que resultou em quase 500 mil votos que não foram aproveitados.
“Essas nominatas não alcançaram os 80% mínimos para eleger um primeiro nome. Então é melhor você estar numa nominata que tenha muitos candidatos com votações expressivas, porque esse risco você não correrá”, completou.
Portal 98 FM

